Pesquisas mostram que as telas afetam o córtex frontal do cérebro das crianças, controlando o controle dos impulsos, como a cocaína.
A tecnologia é tão hiperexcitante que aumenta os níveis de dopamina — o neurotransmissor do bem-estar mais envolvido na dinâmica do vício — tanto quanto o sexo.
Esse efeito viciante é o motivo pelo qual o Dr. Peter Whybrow, diretor de neurociência da UCLA, chama as telas de “cocaína eletrônica” e os pesquisadores chineses as chamam de “heroína digital”.
Não é de se admirar que as crianças fiquem agitadas quando seu tempo de tela acaba.
Dezenas de estudos clínicos mostram que as telas aumentam a depressão, a ansiedade e a agressão.
Elas podem até levar a características psicóticas, nas quais o jogador de videogame perde o contato com a realidade.
Depois que uma criança cruza a linha para o verdadeiro vício em tecnologia, o tratamento pode ser muito difícil.
Por mais louco que pareça, alguns psiquiatras relatam que é mais fácil tratar viciados em heroína e metanfetamina do que jogadores de videogame perdidos na matriz ou viciados em mídia social dependentes do Facebook.
Devido aos mecanismos viciantes que as empresas de “big tech” construíram em seus aplicativos, as crianças têm dificuldade em se afastar de suas telas…
Tudo que não pisca, brilha e se move rápido parece “sem sentido”…
Seu filho fica inquieto e surta quando você tira um dispositivo inteligente de suas mãos ou tenta restringir seu uso…
Porque esses mecanismos sofisticados de brinquedos inteligentes brincam com o cérebro de seus filhos…
Como a capacidade das crianças de autocontrole ainda está em desenvolvimento, é difícil para elas resistir à atração desses algoritmos inteligentes.
Há outro problema com tudo isso.
Os efeitos negativos do uso excessivo de telas NÃO são imediatamente óbvios.
Você geralmente só percebe as consequências quando seu filho já desenvolveu certos problemas de desenvolvimento.
Por exemplo, falta de foco, irritabilidade, inquietação, apatia, agressividade, peso excessivo, falta de habilidades sociais (para citar apenas os mais comuns).
Então, como podemos prevenir o vício em telas?
Para crianças pequenas, a regra é simples: nada de telas.
Mas as coisas ficam mais complexas quanto mais velhas as crianças são.
A tecnologia está tão integrada em nossas vidas que não podemos viver sem ela.
E enquanto a maioria de nós teve o privilégio de se familiarizar com telas quando nossos cérebros já estavam totalmente desenvolvidos (o que significa que é mais difícil para nós ficarmos viciados nelas)…
…Nossos filhos não têm tanta sorte.
Pesquisas mostram que 53% das crianças têm um smartphone aos 11 anos.
Esse número só aumenta com a idade – 95% dos adolescentes entre 13 e 17 anos têm acesso a um smartphone.
Isso significa que telas brilhantes e mídias sociais viciantes estão sempre a um toque de distância.
Agora, a solução não é proibir a tecnologia em sua casa ou não deixar seus filhos usarem telas nunca mais.
Isso seria como andar de carruagem na era dos carros.
A resposta não é proibir carros – é ensinar as pessoas a dirigir.
O mesmo vale para tecnologia e telas.
Você pode orientar seus filhos a usar telas de forma responsável e segura sem experimentar os efeitos nocivos do vício em telas.
Para esse propósito, desenvolvi um Método de Limpeza Digital que permite que você:
- Estabeleça limites saudáveis de tempo de tela que seus filhos respeitarão – sem ter que gritar, punir ou proibir a tecnologia de casa
- Inspire seus filhos para o mundo real – para que eles desenvolvam habilidades sociais e passem mais tempo com amigos e familiares
- Garanta a segurança dos seus filhos online – especialmente se eles tiverem idade suficiente para usar os dispositivos sozinhos
Mais importante, você saberá exatamente qual é a quantidade certa de tempo de tela para seus filhos (dica: isso não depende da idade deles, mas de quão responsáveis eles são) e como eles podem usar o tempo de tela de forma produtiva – sem perder tempo no TikTok ou jogando videogame.
Isso melhorará sua criatividade, motivação e capacidade de atenção, que são cada vez mais raras entre as crianças.
Espero que tenha gostado desse material e compartilhe com os amigos e parentes!
